Se eu tivesse um filho agora tiraria de letra. Será? Tenho dúvidas rsrsrrs
O fato é que depois de duas filhas me sinto segura para escrever sobre isso.
A maternidade em si carrega um peso muito grande e se não nos policiarmos deixamos a leveza do amor de mãe escorrer pelas mãos.
Brincar com elas, comer brigadeiro de panela, fazer cabaninha de lençol na sala, montar quebra-cabeça, me envolver, deixar a casa para depois... Essa é a leveza do amor de mãe... entregar-se intensamente hoje, agora!
Não sei se vou me fazer entender, mas vamos lá.
Eu amamentei, agora leva o bebê que eu preciso dormir;
Eu passei meses sem me cuidar, agora leva o bebê que eu preciso viajar e me reencontrar como mulher. E ser mãe já não seria parte deste reencontro?
Não é uma critica a ninguém e sim uma reflexão de muito que já vivi.
Quando a Julia tinha 9 meses um neurologista me disse (após uma crise de enxaqueca hemiplégica) para fugir da rotina, deixar filhos e descansar. Passei um final de semana sem a minha caçula e não faria isso novamente.
O peso era do trabalho, da cobrança excessiva (minha e dos outros), mas jamais da maternidade.
Elas me inspiram e eu não suporto a ideia de terceirizar o 'meu trabalho' porque já pari e isso é tudo (e muito)! Não, não, não...
Algumas interpretações definem a maternidade como privação, com o tempo a gente (eu) aprende que não é nada disso.
Hoje eu tenho certeza que preciso dar um tempo de tudo (e para tudo), menos de ser mãe.
#projetomaeemtempointegral
Que post lindo!! Tb amo ser mãe amiga, é onde me realizo e me dedico mais...Vc é uma mãezona nota mil, viu?!
ResponderExcluirBeijos,
val, Gui e baby
Nathi, torço por você sei que logo vai conseguir ser mãe em tempo integral!
ResponderExcluire as suas coelhas, lindas na foto do post anterior.
antes eu achava a Aninha mais parecida com você, mas agora estou achando a Júlia.
beijos