Fico me vigiando para não ser possessiva, para não sufocar a Ana.
Mas de vez em quando me pego fazendo coisas, que ela sabe e deve fazer sozinha para evoluir, faz parte do aprendizado e desenvolvimento.
Às vezes a própria Ana me chama à realidade, quando me diz: Deixa que eu faço mãe. Eu sei fazer mãe. Eu consigo mamãe.
E quem disse que a gente não aprende com os filhos, hein?
Ela tem me ensinado a ser uma boa mãe. E este aprendizado será para toda vida.
E neste post reflexivo (e muito pra mim) se encaixa perfeitamente um texto que li esses dias.
A lição da Borboleta
(Autor desconhecido)
Um dia, uma pequena abertura apareceu em um casulo.
Um homem sentou e observou a borboleta por várias horas, conforme ela se esforçava para fazer com que seu corpo passasse através do pequeno buraco.
Então pareceu que ela havia parado de fazer qualquer progresso. Parecia que ela tinha ido mais o longe que podia e não conseguia ir mais.
O homem decidiu ajudar a borboleta, ele pegou uma tesoura e cortou o restante do casulo. A borboleta então saiu facilmente. Mas seu corpo estava murcho e era pequeno, e ainda tinha as asas amassadas.
O homem continuou a observar a borboleta, esperando que a qualquer momento ela começasse a bater as asas. Nada aconteceu!
Na verdade, a borboleta passou o resto da sua vida rastejando com um corpo murcho e asas encolhidas. Ela nunca foi capaz de voar.
O que o homem, em sua gentileza e vontade de ajudar não compreendia era que o casulo apertado e o esforço necessário à borboleta para passar através da pequena abertura era o modo com que Deus fazia com que o fluido do seu corpo fosse para as asas, de modo que ela estaria pronta para voar, quando estivesse livre do casulo.