sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Saudade

Um dia há seis anos e 7 meses atrás, eu estava passando as roupinhas da Ana (passava as roupinhas sentada por conta do tamanho da barriga) e pensei em como aquelas roupinhas eram miúdas e sem conseguir me controlar imaginei-me passando roupas um pouco maiores. Inevitavelmente senti saudades sem nem ter o meu bebê nos braços.
Hoje estou aqui passando roupas de 4 e 8 anos e pensando que daqui a pouco estarei passando roupas de adolescentes.
Esse post pode parecer meio sem sentido, mas não para mim.
Saudade ...

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Eu queria uma mãe só pra mim!

Aninha depois que começou a escrever, se expressa muito dessa forma.
Quando quer pedir algo, contar sobre uma experiência vivida, ela escreve e mostra para mim e para o pai.
Esses dias ela veio com um papel pequenino onde estava escrito: "Você quer sair sozinha comigo? Só eu e você, tá?" 
Foi a forma de que ela encontrou de pedir atenção. Deu uma dó, porque conheço a Aninha e sei que não é egoísmo. Ela não consegue terminar uma frase sem ser interrompida pela Julia, e está sempre, SEMPRE, abrindo mão do que gosta, ou quer, para evitar o choro da irmã. Quanto a isso, eu repreendo, mas a Aninha diz que prefere ficar triste, do que ver a irmã chorando... estou ensinando, afirmo que não pode ser dessa forma e não deixo que faça assim, mas quando não estou por perto, acontece.
Por mais que a gente se desdobre, sempre vai deixar "falta" em algo. Tô longe de ser super mulher. 
Mas é bom ser confrontada por eles, os filhos, para rever algumas situações.

A mamãe vai dar um jeito de sair sozinha com você, filha.

Mãe monstro

Foi como me senti na última sexta-feira.
Acontece que a Jujuba está demais de difícil... sendo fase ou não, passando ou não, é MUITO desgastante. Ai, ai, ai!
Jujuba ao ouvir mais um NÃO da mamãe aqui, virou uma caixinha de suco em cima de mim. Na HORA, dei um tapa daqueles, não deu tempo de medir força. Não bato, não gosto, não acho que seja o melhor, mas as vezes...
Quando olhei, estavam os meus dedos marcados naquele bracinho. Ficou inchado! Quis abrir um buraco no chão e ser engolida, chorei, sofri e me denominei MÃE MONSTRO.

Estive conversando com uma amiga que gostaria muito de conhecer pessoalmente um dia, e constatei que me perdi. A gente se perde, as vezes...